sexta-feira, 25 de outubro de 2013

25/10/2013

Completamente perdida, sem rumo. Apenas um mar turbulento de sentimentos e uma garota que se esqueceu de como nadar. Quisera ela conseguir mandar um SOS, uma mensagem, mas já não importavam seus gritos. Ninguém queria ouvir. Ouvidos fechados para seu desespero, ela chorava, mas quem poderia ver suas lágrimas naquela escuridão toda? Seus gritos emudecidos pelo vácuo do coração.
E se ela fosse libertada? Lembraria de como é viver? Difícil mesmo seria entender porque ela nem transparecia. O tanto que sofria, escondia com um sorriso, aparentemente, genuíno no rosto. Era difícil perceber porque ela parecia tão espontânea, tão verdadeira. Não é que ela não sorrisse por felicidade nunca mas uma parte dela parecia estar trancada num porão escuro, com a companhia apenas dos ratos.
Quem teria a mente suficientemente clara para enxergar através da máscara, para ver além das aparências, para enxergar a essência? Só um fingindor, seu similar, seu igual.

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